quarta-feira, 18 de abril de 2018

174 PÃO DE CADA DIA

174
PÃO DE CADA DIA
“Dá-nos cada dia o nosso pão.” — Jesus. (LUCAS, capítulo 11,
versículo 3.)
Já pensaste no pão de cada dia?
A força de possuí-lo, em abundância, o homem costuma desvalorizá-lo, à
maneira da criatura irrefletida que somente medita na saúde, ao sobrevir a
enfermidade.
Se a maioria dos filhos da Terra estivessem àaltura de atender à gratidão
nos seus aspectos reais, bastaria o pão cotidiano para que não faltassem às
coletividades terrestres perfeitas noções da existência de Deus. Tão
magnânima é a bondade celestial que, promovendo recursos para a
manutenção dos homens, escapa à admiração das criaturas, a fim de que
compreendam melhor a vida, integrando-se nas responsabilidades que lhes
dizem respeito, nas Organizações de trabalho a que foram chamadas, com a
finalidade de realizarem o aprimoramento próprio.
O Altíssimo deixa aos homens a crença de que o pão terrestre é conquista
deles, para que se aperfeiçoem convenientemente no dom de servir. Em
verdade, no entanto, o pão de cada dia, para todas as refeições do mundo,
procede da Providência Divina.
O homem cavará o solo, espalhará as sementes, defenderá o serviço e
cooperará com a Natureza, mas a germinação, o crescimento, a florescência e
a frutificação pertencem ao Todo-Misericordioso.
No alimento de cada dia prevalece sublime ensinamento de colaboração
entre o Criador e a criatura, que raras pessoas se dispõem a observar. Esforçase
o homém e o Senhor lhe concede as utilidades.
O servo trabalha e o Altíssimo lhe abençoa o suor.
É nesse processo de íntima cooperação e natural entendimento que o Pai
espera colher, um dia, os doces frutos da perfeição no espírito dos filhos.

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