sexta-feira, 13 de abril de 2018

169 NO QUADRO REAL

169
NO QUADRO REAL
“Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os aborreceu, porque não são do
mundo, assim como eu do mundo não sou.” — Jesus. (JOÃO, capítulo 17,
versículo 14.)
Aprendizes do Evangelho, à espera de facilidades humanas, constituirão
sempre assembléias do engano voluntário.
O Senhor não prometeu aos companheiros senão continuado esforço
contra as sombras até à vitória final do bem.
O cristão não é flor de ornamento para igrejas isoladas. É “sal da Terra”,
força de preservação dos princípios divinos no santuário do mundo inteiro.
A palavra de Jesus, nesse particular, não padece qualquer dúvida:
“Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e
siga-me.
Amai vossos inimigos.
Orai pelos que vos perseguem e caluniam.
Bendizei os que vos maldizem.
Emprestai sem nada esperardes.
Não julgueis para não serdes julgados.
Entre vós, o maior seja servo de todos.
Buscai a porta estreita.
Eis que vos envio como ovelhas ao meio dos lobos.
No mundo, tereis tribulações.”
Mediante afirmativas tão claras, é impossível aguardar em Cristo um
doador de vida fácil. Ninguém se aproxime dEle sem o desejo sincero de
aprender a melhorar-se. Se Cristianismo é esperança sublime, amor celeste e
fé restauradora, é também trabalho, sacrifício, aperfeiçoamento incessante.
Comprovando suas lições divinas, o Mestre Supremo viveu servindo e
morreu na cruz.

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