domingo, 18 de fevereiro de 2018

130 – Francisco Cândido Xavier 118 O PARALÍTICO


130 – Francisco Cândido Xavier
118
O PARALÍTICO
“E não podendo aproximar­se dele, por causa da
multidão, destelharam a casa onde Jesus estava e, feita uma
abertura, baixaram o leito em que jazia o paralitico.”
(MARCOS, 2: 4)
Muitas pessoas confessam sua necessidade do Cristo, mas freqüentemente
alegam obstáculos que lhes impedem a sublime aproximação.
Uns não conseguem tempo para a meditação, outros experimentam certas
inquietudes que lhes parecem intermináveis.
Todavia, para que nos sintamos na vizinhança do Mestre, como legítimos
interessados em seus benefícios imortais, faz­se imprescindível estender a
capacidade, dilatar os recursos próprios e marchar ao encontro d’Ele, sob a luz da fé
viva.
Relata­nos o Evangelho de Marcos a curiosa decisão do paralítico que,
localizando a casa em que se achava o Senhor, plenamente sitiada pela multidão,
longe de perder a oportunidade, amparou­se no auxílio dos amigos, deixando­se
resvalar por um buraco, levado a efeito no telhado, de maneira a beneficiar­se no
contacto do Salvador, aproveitando fervorosamente o ensejo divino.
Recorda o paralítico de Cafarnaum e, na hipótese de encontrares grandes
dificuldades para gozar a presença do Cristo, pelos teus impedimentos de ordem
material, dirige­te para o Alto, com o amparo de teus amigos espirituais, e deixa­te
cair aos seus pés divinos, recebendo forças novas que te restabeleçam a paz e o bom
ânimo.

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