terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

126 – Francisco Cândido Xavier 114 AS CARTAS DO CRISTO

126 – Francisco Cândido Xavier114
AS CARTAS DO CRISTO
“Porque já é manifesto que sois a carta do Cristo,
ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito
de Deus Vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne
do coração.”
Paulo (I CORÍNTIOS, 3: 3)É singular que o Mestre não haja legado ao mundo um compêndio de
princípios escritos pelas próprias mãos.
As figuras notáveis da Terra sempre assinalam sua passagem no planeta,
endereçando à posteridade a sua mensagem de sabedoria e amor, seja em tábuas de
pedra, seja em documentos envelhecidos.
Com Jesus, porém, o processo não foi o mesmo.
O Mestre como que fez questão de escrever sua doutrina aos homens,
gravando­a no coração dos companheiros sinceros. Seu testamento espiritual
constitui­se de ensinos aos discípulos e não foram grafados por ele mesmo.
Recursos humanos seriam insuficientes para revelar a riqueza eterna de sua
Mensagem. As letras e raciocínios, propriamente humanos, na maioria das vezes
costumam dar margem a controvérsias. Em vista disso, Jesus gravou seus
ensinamentos nos corações que o rodeavam e até hoje os aprendizes que se lhe
conservam fiéis são as suas cartas divinas dirigidas à Humanidade.
Esses documentos vivos do santificante amor do Cristo palpitam em todas
as religiões e em todos os climas. São os vanguardeiros que conhecem a vida
superior, experimentam o sublime contacto do Mestre e transformam­se em sua
mensagem para os homens.
Podem surgir muitas contendas em torno das páginas mais célebres e
formosas; todavia, perante a alma que se converteu em carta viva do Senhor, quando
não haja vibrações superiores da compreensão, haverá sempre o divino silêncio.

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