sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

122 – Francisco Cândido Xavier 110 VIDAS SUCESSIVAS

122 – Francisco Cândido Xavier110
VIDAS SUCESSIVAS
“Não te maravilhes de te haver dito: Necessário vos é
nascer de novo.”
Jesus. (JOÃO, 3: 7)A palavra de Jesus a Nicodemos foi suficientemente clara.
Desviá­la para interpretações descabidas pode ser compreensível no
sacerdócio organizado, atento às injunções da luta humana, mas nunca nos espíritos
amantes da verdade legítima.
A reencarnação é lei universal.
Sem ela, a existência terrena representaria turbilhão de desordem e
injustiça; à luz de seus esclarecimentos, entendemos todos os fenômenos dolorosos
do caminho.
O homem ainda não percebeu toda a extensão da misericórdia divina, nos
processos de resgate e reajustamento.
Entre os homens, o criminoso é enviado a penas cruéis, seja pela
condenação à morte ou aos sofrimentos prolongados.
A Providência, todavia, corrige, amando... Não encaminha os réus a prisões
infectas e úmidas. Determina somente que os comparsas de dramas nefastos troquem
a vestimenta carnal e voltem ao palco da atividade humana, de modo a se redimirem,
uns à frente dos outros.
Para a Sabedoria Magnânima nem sempre o que errou é um celerado, como
nem sempre a vítima é pura e sincera. Deus não vê apenas a maldade que surge à
superfície do escândalo; conhece o mecanismo sombrio de todas as circunstâncias
que provocaram um crime.
O algoz integral como a vítima integral são desconhecidos do homem; o
Pai, contudo, identifica as necessidades de seus filhos e reúne­os, periodicamente,
pelos laços de sangue ou na rede dos compromissos edificantes, a fim de que
aprendam a lei do amor, entre as dificuldades e as dores do destino, com a bênção de
temporário esquecimento.

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